quarta-feira, 25 de julho de 2007

A montanha vai parir um rato. Ele disse. E saiu. Apressado. Na asa do vento da tarde quase noite. Ela ficou assustada. Assustadíssima. Disse-me. E, numa rapidez estonteante de palavras, buscou um meio de sair daquela zona. Agora, pelo aviso, perigossíssima. Anabela estava por vir. Seria coisa de tempo rápido. E, pelo costume, seria antes da hora do rush. Hoje não teríamos happy hour. Os drinks ficariam esperando inultilmente. Dry martinni. Nada de jazz. O rapaz do sax seria o primeiro a entender que aquela noite não se faria como sempre. Era a noite da fúria. Todos iriam se arrepender por não ter tentado abortar o processo.

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